sábado, 23 de outubro de 2010

Teu sangue Jesus...

Pensando grande....


Pensar grande, em poucas palavras, é pensar como Deus. Os pensamentos de Deus são mais que grandes. "Porque, assim como o céu é mais alto do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos," Ele disse em Isaias 55:9.

O homem só é limitado pelos seus pensamentos. E infelizmente, a maioria das pessoas tem sido prisioneiros nas diminutas prisões de seus pensamentos pequenos.

Você só pode fazer o que você pensa que é possível. É por isso que as pessoas que pensam pequeno, vivem vidas pequenas.

O que significa pensar pequeno?

É pensar no que você não tem em vez de pensar no que você tem.

É pensar no que você não pode fazer em vez de pensar no que você pode fazer.

É pensar no problema e não na solução.

É pensar no que está acontecendo contra você em vez de pensar no que está acontecendo a seu favor.

É pensar que você já tem suficiente, pois existem pessoas mais pobres que você.

É pensar que você já tentou de tudo quando, na verdade, você só tentou um punhado de coisas.

É pensar que pessoas bem sucedidas são simplesmente sortudas e que você não é uma delas.

É duvidar de que você terá sucesso e acreditar que você está destinado a falhar.

Você só pode fazer o que pensa que é possível. Henry Ford disse, "Se você pensa que pode ou pensa que não pode, você SEMPRE estará certo."

Então, quando você estiver pensando em por que a sua vida está desse jeito, por que não melhora, a resposta, inevitavelmente, virá para os seus pensamentos.

Pensar grande é pensar como Deus. E, para pensar como Deus, você precisa saber o que e como Ele pensa. E para saber o que e como Ele pensa, medite no que Ele fala em Sua Palavra. Aqui está um exemplo:

"Pede-me, e eu te darei as nações por herança, e as extremidades da terra por possessão." Salmos 2:8

O que foi mesmo que você pediu pra Ele na última vez que você orou?

domingo, 22 de agosto de 2010

Arquivo Secreto...


No estado em que me achava, meio acordado, meio dormindo, me vi dentro de uma sala. Não existia nada de interessante nela, exceto uma parede cheia de gavetas para cartões. Aqueles cartões que existem em bibliotecas públicas, de arquivo de livros, etc.
Mas estes arquivos, além de irem do chão ao teto, pareciam não ter fim e tinham também títulos bem diferentes. Quando me aproximei destes arquivos, o primeiro título a me chamar atenção foi “Pessoas de quem eu amei”.
Abri-o e comecei a ver os cartões um por um, para logo fechar a gaveta, surpreso em reconhecer os nomes ali escritos. De repente, sem ninguém precisar me dizer, descobri onde estava. Esta sala sem vida, era, na realidade, o catálogo da minha vida.
Aqui estava tudo organizado por ações, todos os meus momentos, grandes e pequenos, em detalhes que minha mente não podia acompanhar. Um senso de curiosidade e espanto, misturado com horror surgia dentro de mim ao abrir cada gaveta para descobrir seu conteúdo.
Algumas me traziam belas alegrias e contentamento, saudade e memórias. Outras me traziam vergonha, tão grande que olhei por detrás de mim para ver se havia alguém me espiando. O arquivo intitulado “Amigos” estava ao lado do arquivo “Amigos que traí”.
Os títulos iam do mero mundano à extrema loucura: “Livros que li”;
“Mentiras que contei”; “Conselhos que dei”; “Piadas das quais ri”.
Alguns eram hilariantes devido à sua exatidão: “Coisas que gritei aos meus irmãos”.
Em outros não havia a menor graça: “Coisas que fiz quando estava com raiva”;
“Palavras que proferi contra meus pais por trás deles”. Eu não parava de me surpreender com cada conteúdo que se apresentava. Alguns arquivos tinham normalmente mais cartões do que eu esperava.
E outras vezes, menos do que eu sonhava. Eu estava estupefato com o volume de coisas que fiz durante minha curta vida. Como eu pude ter tido o tempo necessário para escrever esses milhões e milhões de cartões, cada um em sua exatidão?
Mas cada cartão confirmava uma verdade. Cada um deles eu havia escrito com meu próprio punho e constava a minha assinatura em todos. Quando puxei o arquivo “Músicas que escutei”, vi que o arquivo crescia para
conter todo o seu conteúdo.
Depois de puxar uns 4 ou 5 metros resolvi fechá-lo envergonhado. Não somente pela qualidade depravada das músicas, mas também pelo vasto tempo perdido que todo aquele arquivo representava.
Cheguei então num arquivo intitulado
“Pensamentos sensuais”.
Senti um calafrio percorrer todo o meu corpo. Abri a gaveta somente um pouquinho, pois não estava a fim de testar o tamanho, e tirei um dos cartões. Fiquei todo arrepiado com o conteúdo.
Senti-me mal em saber que este momento havia sido gravado. Uma raiva animal tomou posse de mim. Um pensamento tomou conta de mim: “Ninguém deve saber da existência desses cartões! Ninguém deve entrar nesta sala! Tenho que destruir tudo!”
Em frenéticos e loucos movimentos puxei uma das gavetas, estendendo metros e metros de conteúdo infinito. O tamanho do arquivo não importava.
Nem o tempo que eu levaria
para destruí-lo.
Quando a gaveta saiu, joguei-a no chão, de cabeça para baixo, e descobri que todos os cartões estavam grudados! Fiquei desesperado e peguei um bolo de cartões para rasgá-los. Não consegui. Peguei um. Era duro como aço quando tentei rasgá-lo.
Derrotado e cansado, retornei a gaveta de volta ao seu lugar e encostando minha cabeça contra a parede, deixei um triste suspiro sair de mim. Foi então que eu vi: um arquivo novo, como se nunca tivesse sido usado.
A argolinha pra puxar brilhando de limpa debaixo do título
“Pessoas com quem falei de Cristo.”
Puxei o arquivo menos de 5 centímetros de comprimento. Eu podia conter os cartõezinhos em minha mão. Aí, então, as lágrimas vieram. Comecei a chorar. Soluços tão profundos que machucavam meu estômago e me faziam tremer todo.
Caí de joelhos e chorei mais e mais.
Chorei de vergonha,
de pura vergonha.
A infinita parede de arquivos, já embaçada pelas minhas lágrimas olhava de volta para mim, imóvel, insensível. Pensei:
“Ninguém pode entrar aqui.”
“Tenho que trancar esta sala e destruir ou esconder a chave.”
Quando enxugava as
lágrimas eu o vi.
Não!Ele não!
Não aqui!

Todo mundo, menos Jesus! Olhei-O, sem poder fazer nada, enquanto ele aproximou-se das gavetas e começou a abri-las, uma por uma, lendo os seus conteúdos.
Eu não podia ver a Sua reação. Nos momentos em que tomava coragem suficiente para olhar em Seu rosto, eu via um tristeza bem mais profunda do que a minha. E parece que Ele ia exatamente nos piores títulos. E Ele tinha que ler cartão por cartão?
Finalmente, Ele virou-se e ficou me olhando, desde o outro lado da sala onde estava. Olhou-me com dó em Seus olhos. Não havia nenhuma raiva. Abaixei a cabeça e comecei a chorar, cobrindo minha face com as mãos. Ele andou até mim, abraçou-me, mas não me disse nada.
Ah!
Ele poderia ter dito tantas coisas! Mas não abriu a boca. Simplesmente chorou comigo. Depois, levantou-se e dirigiu-se para a primeira fila de arquivos. Abriu a primeira gaveta, numa altura que eu não alcançava, tirou o primeiro cartão e assinou o Seu nome.
E assim começou a fazer com todos os cartões. Quando percebi o que Ele estava fazendo gritei “Não!” bem alto, correndo em Sua direção. Tudo o que eu podia dizer era: “Não!” “Não!”. Seu nome não deveria estar nestes cartões. Mas ali estava, escrito num vermelho tão rico, tão escuro e tão vívido.
O nome de Jesus cobriu o meu. Estava escrito com Seu próprio sangue.
Ele olhou para mim um tanto triste e continuou a assinar.
Nunca entenderei como Ele assinou todos os cartões tão depressa, pois quando me dei conta, Ele já estava ao meu lado.
Colocou a mão no meu ombro e disse:
Está consumado!
Levantei-me e Ele levou-me
para fora daquela sala.Não existia fechadura na porta, e ainda existem muitos
cartões a serem escritos...
Porque Deus amou o mundo de
tal maneira que deu o seu Filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.


Se você se sente da mesma maneira, busque a Jesus Cristo ainda hoje!
Meu arquivo
“Pessoas com quem falei de Cristo” está um pouquinho maior agora.
E o seu?